quarta-feira, 11 de junho de 2008

Café, coca e análise


A caminho de um café candidato ao cotidiano, tudo conspira: uma casa filha-da-puta de velha, a calçada de paralelepípedos filhos-da-puta de fora do lugar, uma rua filha-da-puta de escura. Tombei lindamente [Alexandrino beije meus pés!]. Como me disse Lyanna pouco mais tarde, a partir de certa idade é vergonhoso cair [e isso ela me disse, também!, com base empírica]. Compatível à minha vontade de ficar ali caído babando nas folhas secas da calçada [que tudo nessa época é seco]. Claro que não faltaram os cães latindo: um daqueles pequenos-irritantes [com exceção da Lolita!, um doce literário de cão] e outro daqueles enormes de latido rouco.

Na volta, o outro lado da rua super convidativo, e os cães latindo da mesma forma. Que-vidinha-chata, a deles.


segunda-feira, 9 de junho de 2008



"I could compare my music to white light which contains all colours. Only a prism can divide the colours and make them appear; this prism could be the spirit of the listener."
Arvo Pärt


 

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