Acabei de acordar do pequeno intervalo entre as aulas da manhã e da tarde. E sonhei que estávamos num carro, nós dois na frente. Tinha uma criança indo para lá e para cá. Te perguntava por quê diabos nunca havia me contado que tinha uma filha, era uma menina. E eu disse para ela: vem cá. Estávamos num túnel, qualquer coisa assim, mas era num lugar familiar. Perguntei seu nome, ela disse "Patrícia. Não, Matrícia. Hehe, Patrícia mesmo, te enganei", e me disse que tinha medo das pessoas, se encolhendo no meu peito. E eu a abracei e disse calma, Patrícia, nem todo mundo nesse mundo é ruim, e já acordei chorando.
LXXXVIII.
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A lembrança já é intoxicante, como você sabe morrer pra viver, gozar sem
nenhuma certeza de conseguir voltar. É preciso não ter garantias, perder a
noçã...
Há 2 anos
1 comentários:
Eu sempre acho que a grande-tarefa da vida é conseguir manter até o fim a ideia de que nem todo mundo no mundo é ruim, ou que as pessoas são melhores lá no fundo no fundo. Rs.
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