quarta-feira, 27 de abril de 2011



Como se seqüestrasse a objetividade, ou a subjetividade. Como se seqüestrasse. Um grande afogar-se num grande nada ou num grande si. E o desafio. Desafio qual não se sabe; desafio. Talvez um: o desafio da perda, como apesar de óbvia não se a conta. Fácil se fosse perda como vida desde berço, e então se pergunta sobre a graça em coisa qualquer. Eilaiá, adoro eilaiá. Como se o comemorar da vida não fosse um grande apagar das vinte e uma velas em sopro. Sopratutto, rs. Eilaiá, adoro eilaiá. Olho a Callas, Medeia, e me lembro que morta só de desgosto, fortaleza desmoronando por e para. Talvez por e para dentro. Talvez só por e para. E o desencontro dos anos. Quantos? Semana Santa e os motetos e matracas; passou, ano que vem vejo Verônica cantar novamente: Oh, vos omnes qui transitis per viam, attendite et videte: - .Videte? Viste tu? Tu viste. E se paro de escrever agora é porque me escreveria
bobeiras e quaisquer coisas ad infinitum, 
enquanto ouço Ophelia enlouquecer na voz de Mady Mesplé e me deixo seqüestrar.



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