quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Vida

Amanhã parto em direção a um sonho.
Amanhã parto outro sonho ao meio.

À volta, me aguardam as mãos que acalmam e que poderão tratar o mal do segundo de vida que não se viveu.
Amém.

domingo, 23 de dezembro de 2007

Amy

que a Winehouse, apesar de porra-louca, une.
"Meet you down stairs [...]"
Ficou a dica.

sábado, 22 de dezembro de 2007

"Não consigo dormir, tenho uma mulher atravessada nas pálpebras."

Fica a dica.
Fica a dica, always.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

[só comentando]

Sabe que: quando algo inesperado te acontece, é tão melhor. Fato.
Falta uma semana para eu sair da Terrinha. [apesar de]
E também apesar de, a gente vai vivendo.

Deus-orkut

Sorte de hoje: esqueça os problemas e seja feliz.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Engana que não gosto

Sabe quando acontecem enganos? Uma pessoa diz uma coisa que a outra disse tal que a fulana falou aquilo?
Pois então: nem conheço uma tal de Pandora e ela já está me causando problemas.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

"[...] e entre genialidade e loucura, o abismo do peso da tristeza materna [...]"

só que: às vezes tenho a impressão de que mãe adora não entender as coisas, adora dramatizar, adora exagerar, adora continuar vendo por outro lado.
adora dizer: "eu falhei" sendo que falhou nada. Mas elas sabem que isso afeta.
Que-merda.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Galeando Galeano

"Assovia o vento dentro de mim.
Estou despido. Dono de nada, dono de ninguém, nem mesmo dono de minhas certezas, sou minha cara contra o vento, a contravento, e sou o vento que bate em minha cara."
"Pelos caminhos eu vou, como o burrinho de São Fernando, um pouquinho a pé e outro pouquinho andando.
Às vezes me reconheço nos demais. Me reconheço nos que ficarão, nos amigos abrigos, loucos lindos de justiça e bichos voadores da beleza e demais vadios e mal cuidados que andam por aí e que por aí continuarão, como continuarão as estrelas da noite e as ondas do mar. Então, quando me reconheço neles, sou o ar aprendendo a saber-me continuado no vento.
Acho que foi Vallejo, César Vallejo, que disse que às vezes o vento muda o ar.
Quando eu já não estiver, o vento estará, continuará estando."

sábado, 1 de dezembro de 2007

Elogio

Não, nada de Erasmo, amém, que isso nada tem com Moria, Stultitia nem nada, ou talvez tenha, mas é que não deixa de ser um elogio. A quê eu ainda estou tentando descobrir. À vida, talvez, à falta dela, quem sabe.
A falta de graça é que, num tal momento em que eu deveria estar rindo mais que o normal, me divertindo mais que o normal e brindando como sempre, na verdade segurava o choro até doer a garganta para não soluçar.
Minha sorte de hoje do deus-orkut diz que tenho a cabeça aberta. Como, e como, eu queria ser fechado nesse momento, tentar não entender as coisas, não ver quão triste é furacão de pedra em que me [nos] encontro [amos]. Na natureza ainda é bonito, mesmo que ainda se levante uma casa ou outra ou se arranque pelas raízes uma árvore. O meu soterra, empedra, fura, engole, vê.
Como sempre achei, mesmo não sendo idéia originalíssima, ver sempre é pior. Quando a gente precisa ser míope, nem pensar, certo? Então que é a frustração do dia de ontem. Acontece esporadicamente, mas a noite passada foi de tirar o fôlego.
Eu sentado na sacada e a vida acontecendo como nunca. É de se ver que as coisas mais simples do mundo podem valer uma tarde de choros e pesares.
Sabe que o que mais dói é saber que não se pode fazer nada a respeito. Ou se pode, mas e daí?
Sobre ela, que ontem reapareceu do nada na casa, digo que nunca tive visão de tão triste beleza. Como minha esfinge, tenho que te confessar: doeu lá no fundo de seja lá que coisa tenho em mim. Como entender um brilho que se faz tão opaco? É de tanto não suportar "inconstância de vida"? Que se há algo que se pode não-dizer a vida é isso: constante. E num desses momentos de interrompimento, num desses "hiatos", admito, é que me veio luz. A benfeitoria dessa coisa de cortes.
E outras, muitas outras coisas me vieram ontem à noite. Parecerá idiotice tentar escrever tudo aqui. Já é bobagem tentar descrever uma parte de ontem. Tantas linhas e não consigo transpassar nada do que foi.
Mas enfim, acabou sendo elogio à descoberta.

Que se encontre a cabeça de Midas, pois a minha: vai saber.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

só para constar o orkut ser incrível:
Sorte de hoje: Quando chegar o inverno, os céus mandarão chuvas de sucesso para você.

até parece que ele adivinhou que acabei de comprar minhas passagens.

domingo, 18 de novembro de 2007

Nota Européia

[a primeira parte de muitas outras notas que irão vir, amém]

*

Cerrado de cú é rola.

*

E enquanto algumas pessoas patinarão naquela bofera do shopping, me divirto pensando que vou usar algum lago congelado da Alemanha ou Áustria ou República Tcheca ou Hungria [que fique à escolha].

*

Voltarei a pessoa mais insuportável do mundo.
Na orquestra: "aah, vc comprou o dvd do Messiah com a BPO e o Rattle? Ah, sim... estava lá nesse concerto."
Nas conversas: "pô, legal, vc fez uma tatuagem! Bom, né? Também fiz uma, lá em Berlin."
Nos bares, brincando: "eu nunca peguei alguém na Alemanha [bebo], nem na França [bebo], ... ... ..."

*

A despedida, no aeroporto:
Mãe, não precisa chorar, são só dois meses... ASIUFHISULAFHULISAFHUILSAHFUA.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Para desentender

"Que seja morto de morte natural pra sempre na forca."


Nem de longe. Dá certo não.
No fim das contas, Anna das ruas largas.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Semana

Descobrir quão rápido um sorriso se fecha é péssimo. Ainda mais vindo de quem vem, veio, virá, vai saber. Para provar que no princípio, além de céu e terra, já se fez a falta, a falha, a saudade por ter sido um dia diferente dos outros e a vontade de somente tomar um capuccino. Estranho saudar rotina.
De simples soa bobo, mas devemos lembrar que um abismo pode ser visto como simples fim de terra. Se consta então o fato de qualquer simples se fazer fim de nós.
Péssima segunda, mal espero pelo resto da semana.

sábado, 3 de novembro de 2007

Como ia dizendo

Depois de boa data sem lembrar da existência disso, venho para fazer apontamentos gerais sobre ocorridos. Pouco compreensíveis se lidos por fora.
Mas então:

Saquei tudo. Mel nunca mais, tsc tsc, nunquinha, nem com leite e muito menos com aveia.

*

No príncípio, deus criou o céu, a terra e alguma coisa que eu esqueci o que. Foram muitas variações, Lyanna me ajude.

*

Puff, puff, puff. Uns 3 milhões a menos.

*

Perfeito. Mas Hyper-ballad seguida de Pluto já é sacanagem.

*

Jack Johnson já esteve mais em voga, mas se mostrou de fácil retorno.

*

Não permitir que Nayara converse com estranhos. Muito menos aqueles com mais de 90kg ou quarentões maníacos.

*

Coisas a ainda serem lembradas.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Nota metereológica







Depois de tal filhadaputagem, cheguei em casa quase que carregado involuntariamente por essa ventania que abateu a Terrinha. O teclado do computador nesse momento está praticamente vermelho de pó, que essa base morta de cerrado nem pra ser preta ou roxa [e isso ainda seria esperar muito dessa cidade?, que se faz tão própria a terras roxas? absurdo]

E hoje choveu dum tanto que não há muito, apesar do céu aparentemente [aliás: de fato] límpido. Límpido de nuvens porque, como disse, ventou, ventou, ventou e o céu ficou vermelho de coração e poeira.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Precaução

ok.
O Orkut acaba de me predizer uma velhice saudável e com riqueza material.

Só não sei se tenho que começar a tomar cuidado com a rua agora ou daqui a uns anos.

Apanhado

Um geral literário de o que acabei sendo ou tendo para dentro.

Pois que acabou em mim:

Manfred Zackheim, vá para o inferno.
Alec Guideon, está demitido.
Antoine, me tornei estúpido.
Jean-Baptiste Grenoille, devorado de beleza e amor.
Carlos Eduardo da Maia: amo-a, amo-a.
Chicó: só sei que foi assim.
Amaro, tu és meu amor e meu ódio.
A velha, feliz aniversário.
Sou o ovo que se quebra.
Ilana, apague o fogo do meu inferno.
A abolição do eu: a era anterior ao nascimento e posterior à morte.
Sou Alice: que direção devo tomar?
e gato: só depende de onde quer chegar.
- A qualquer lugar.
- Pois que não importa que caminho tomar.
Read the directions. Directly you'll be directed to the right direction.
Sou o ar: me entro nos pulmões neste momento e me torno o mais íntimo que serei de mim.
João da Ega, morte às beatas!
e Maria Monforte: coitado, vai ficar encharcado.
Olívio, fiz pensando em você.
Dom Pedro, por quê fazer o vão da ponte muito maior que a largura do rio?
Macabéa, me predirão casacos de pele e morrerei assim que sair à rua.
Malone: vou consultar meu espírito destinado à ruína e ao fracasso, e o mundo por fim abre seus grandes lábios e me deixa partir.
Quintana,

Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las.
Que tristes os caminhos, não fora
A presença distante das estrelas!

E por que não Hagar?: a lua é grande bola de queijo.
Millôr, devora-me ou te decifro.
Pessoa: não sou e, pensando, tenho o trono. Não querendo, desejando, tenho a coroa.
Bento, fui ou não fui?
Eduardo Marciano, faço da interrupção um novo caminho e da queda um passo de dança.
Ulisses, tenho a voz lenta e arrastada por sofrer de vida e de amor, e penso o seguinte:
Sou Lóri, me canso por não parar de ser.
Viramundo: Après moi, lê déluge!, L’État c’est moi, Le leon estroi dês animales.
Sou Remedios, a Bela, pessoa mais lúcida desta casa [segundo o coronel Buendía].
Aureliano Babilônia, trago comigo o fim de Macondo.
Sou a friagem, dê-me borboletas e as comerei.


Sou o sol que me seca,
a lágrima para dentro.
O cosimento: a flor de lis.

domingo, 14 de outubro de 2007

Nota mental

Nunca mais ir ao Zampollo com Raisa, Bruno e Parker. Não que não tenha sido agradável.
Mas é que eu planejo me casar e mudar pro interior da Alemanha, cuidar de porquinhos e crianças rosadas.
Porque no final das contas a gente cantou para todos que quisessem e não quisessem escutar Sandy e Júnior, todos - T O D O S - os hits-disney [inclusive entoei lindamente o hit-maléfico Úrsula, de A Pequena Sereia. E muitas mesas em volta, muitas], todos os funks mais antigos do Brasil, Forró, Sertanejas, Britney, enfim. Tudo que você não pode cantar num lugar como o Zampollo.

Depois nem posso reclamar da falta de pessoas. Numas andanças como essa... posso reclamar não.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Ponte Bonn - Primário

Só a título de observação:

Não é que na quarta que vem, dia 17, se não me engano, uma pupilo de míseros 11 ou 12 anos, não sei bem, tocará o Pianokonzert no.1 do Beethoven com a gente? medinho dela.

Às 20:30, Teatro Goiânia, como sempre.
 

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