Na quarta-feira, sim, sei, há tempo, mas não me adapto à internet e ao blog e às suas funções de comunicação instantânea por gostar do coser e etc etc, na quarta-feira passada o céu amanheceu salpicado das nuvens novas que acabavam de se formar subindo dos tantos gramados de Brasília, eu adoro essa coisa meio fantástica da nuvem e gosto também de pensar assim [com mais uma descida, rs] da chuva, apesar de o Beto me insistir que pouquíssimas chuvas são d'água subida do chão, porque eu questionava todo o tempo o seco de Brasília [and inside, we're all still wet] se há um lago para quê. O céu estava salpicado dessas nuvens de um jeito uniforme que estava tão bonito, como que meticulosamente posicionadas, umas atrás das outras, e eu não ousaria dizer, apesar de, como alguém que, não me lembro exatamente quem nesse momento, gosta tanto de lembrar que escreveu Clarice, talvez seja eu mesmo e não me faça a ligação, apesar de, não ousaria dizer que ele estava ironicamente belo, o céu, praticamente se atrevendo a ser somente encorajador. Então fui tomar um café naquela padaria da quadra, como ainda pretendo fazer tantas e tantas vezes, mas em melhor companhia que todos meus assombros dessa quarta, meus assombros de amor e distância e saudade.
LXXXVI.
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Aprendi a desistir. Largar de mão.
Uma vida insistindo em fazer acontecer e consertar. Não por querer, porque
não sabia fazer de outro jeito. Mas aí bate, q...
Há 6 anos